A moda vai e vem. A felicidade fica.

Tocou-se a música, ligaram-se os holofotes e estendeu-se o tapete vermelho. Normalmente, é assim que começa uma qualquer apresentação de moda. Pois, havia uma passerelle, um palco, fotógrafo, roupas bonitas, cabelos penteados, calçado e acessórios à maneira. Esta passagem de modelos teve isso tudo, mas estava destinada para ser, só e apenas, um desfile de gente genuinamente feliz.

Há que dizer que o tempo não ajudou, mas a tenda da exposição ficou muito bem composta por muitos amigos e curiosos que não quiseram deixar de marcar presença. Este desfile de moda fechou dois dias de exposição da Cercimira no centro da vila, em que o objetivo era criar consciência e mostrar capacidades; um pouco do nosso quotidiano fora de portas. Houve tempo para uma exposição, para uma mostra de trabalhos, oficinas temáticas, enfim… tudo para assinalar em grande o dia internacional das pessoas com deficiência. E o fecho foi mesmo com chave de ouro.

A letra daquela célebre canção assinada pelos mestres Vinicius e Jobim, para além de apontar para a efemeridade das alegrias carnavalescas, tenta definir o que é “a felicidade” e até diz que ela tem fim. Quem assistiu ao desfile, ficará com dúvidas porque testemunhou-a nas expressões dos Clientes da Cercimira, que orgulhosamente tomaram a noite como sua.

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